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Arbitragem tem 90,9% de acertos em impedimentos

O Campeonato Brasileiro 2017 chegou ao fim no último domingo (3). A competição marcou o primeiro ano de utilização da ferramenta RADAR (Relatório de Análise de Desempenho de Arbitragem) pela Comissão de Arbitragem da CBF. Nas jogadas que necessitam decisão do assistente se houve ou não impedimento, 2.259 foram analisadas e arquivados no banco de dados em vídeos. O número […]

Por: Asscom

O Campeonato Brasileiro 2017 chegou ao fim no último domingo (3). A competição marcou o primeiro ano de utilização da ferramenta RADAR (Relatório de Análise de Desempenho de Arbitragem) pela Comissão de Arbitragem da CBF. Nas jogadas que necessitam decisão do assistente se houve ou não impedimento, 2.259 foram analisadas e arquivados no banco de dados em vídeos.

O número de acertos foi de 2.054, que resulta em 90,9%. Incluindo marcações erradas e a não interrupção das jogadas irregulares, foram 205 erros. O assistente Guilherme Dias Camilo (FIFA/MG) se destacou no critério. Ele assinalou 30 impedimentos em 19 jogos e errou apenas em três oportunidades, sendo que em nenhuma delas houve interferência no resultado ou no time vencedor da partida.

O RADAR avaliou durante todo o Campeonato Brasileiro a atuação dos árbitros de maneira mais científica e menos subjetiva. Com analistas de vídeo e campo, o método do Departamento de Análise de Desempenho da Comissão de Arbitragem visa não deixar escapar o que ocorre dentro das quatro linhas, mas também pontuar de maneira objetiva cada lance marcado no decorrer dos jogos.

Há uma importância para os lances ajustados, considerados mais difíceis, que geram uma discussão maior. Nestas e em todas situações é passado um feedback aos árbitros não só dos erros, mas também dos acertos, algo que atende aos desejos dos próprios assistentes. Alinhando teoria à estatística de erros e acertos, é possível mensurar toda a parte técnica da arbitragem brasileira através do RADAR.

– Não estamos mais preocupados apenas com o que o árbitro marcou, mas também com o momento que se deixa de levantar a bandeira numa aparente situação de impedimento. A Comissão entendeu que dentro deste novo conceito é gerado um impacto importante, que permite que você consiga analisar se aquele assistente tem uma capacidade de discernir o lance de uma forma mais eficiente. Isso é o que a gente tem buscado, que você olhe o contexto da jogada e tente até qualificar melhor o lance, estratificando ele para avaliar melhor o desempenho do assistente – destacou o estatístico Ítalo Medeiros, consultor da Comissão de Arbitragem da CBF.

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