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Agronegócio

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Produtores intensificam plantio das lavouras de soja no Alto Uruguai

A colheita das lavouras de trigo, com área cultivada de 29.100 hectares, e de cevada, com área semeada de 9.517 hectares, na região do Alto Uruguai, se encaminha para o final, de acordo com informativo conjuntural do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. As condições climáticas não favoreceram as culturas nesta safra, fazendo com que […]

Por: Asscom

A colheita das lavouras de trigo, com área cultivada de 29.100 hectares, e de cevada, com área semeada de 9.517 hectares, na região do Alto Uruguai, se encaminha para o final, de acordo com informativo conjuntural do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. As condições climáticas não favoreceram as culturas nesta safra, fazendo com que até o momento mais de 760 produtores solicitassem o seguro agrícola (Proagro) para as culturas. A cultura do trigo apresenta produtividade média de 2.400 kg/ha, contra os 3.200 kg/ha previstos inicialmente. Em alguns casos, a qualidade do grão não é boa, de acordo com levantamento da Emater/RS-Ascar.

Alguns produtores estão utilizando a cevada para forragem para o gado leiteiro devido à baixa qualidade dos grãos. A produtividade média de 2500 kg/ha ficou abaixo dos 3.600 kg/ha inicialmente previstos.

As lavouras de milho, safra 2017/2018, estão em fase de semeadura e germinação e desenvolvimento vegetativo, com 80% da área prevista para essa safra plantada, tanto para grão quanto para silagem. O bom desenvolvimento vegetativo e a umidade permite aos produtores a realização dos tratamentos da cultura como aplicação de ureia em cobertura. De acordo com informativo da Emater/RS-Ascar, os produtores deram uma pausa no plantio do milho para intensificar a semeadura das lavouras de soja. A área a ser cultivada com soja para safra 2017/2018 é de 245 mil hectares, estando com mais de 50% da área semeada.

Olerícolas

Desenvolvimento normal das mais diversas olerícolas dentre elas alface, couve, brócolis, repolho, rúcula e radiche, tomate, além de tempero verde.

Fruticultura

O desenvolvimento das mais diferentes frutíferas até o momento é bom, de acordo com informativo conjuntural do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar. Os pomares cultivados com pêssego da variedade Premier estão sendo colhidos. Esta iniciando a colheita do cultivar Chimarrita (pêssego branco) com boa qualidade. A fruta está sendo comercializada, em média, de R$ 2,00 a R$ 4,00/kg. A expectativa também de uma boa produção de maçã, da cultivar Eva, com frutos quase maduros. A produção de maçã concentra nos municípios de Gaurama, Barão de Cotegipe e Erechim. Em relação aos parreirais, os cachos estão na fase de grão-ervilha.  O morango está sendo comercializado entre R$ 12,00 a R$ 20,00 o quilo. Houve crescimento na região da área cultivada com morango, atribuída ao acompanhamento e capacitação dos técnicos.

Apicultura: A semana chuvosa dificultou a ação dos enxames. Os apicultores estão efetuando as limpezas das caixas. A procura segue alta, acima da oferta. O mel foi comercializado a R$ 20,00 o quilo.

  • Bovinocultura de leite: As condições climáticas (da semana passada) favorecem o desenvolvimento das forrageiras. O manejo do rebanho, contudo, foi dificultoso devido às altas precipitações pluviométricas. O setor vive um momento de acelerada transformação e altas e constantes flutuações de preço, o que tem provocado incerteza e ansiedade entre os produtores, de acordo com dados da Emater/RS-Ascar, especialmente para os pequenos produtores familiares. Por um lado a indústria e os consumidores cobram qualidade industrial e higiênica/nutricional, respectivamente, por outro a indecisão do agricultor sobre o futuro da atividade retrai os investimentos e dificulta os avanços no setor. Preço do leite continua baixo. Na média, o leite foi comercializado a R$ 0,85 o litro. Preço estável na semana.
  • Bovinocultura de corte: Mercado da carne bovina continua com dificuldades, devido ao aumento da oferta de boi gordo e a retração no consumo de carne bovina no Brasil. As pastagens desenvolvem-se bem. O preço ficou em R$ 4,50/kg de peso vivo. Preço em queda na semana.
  • Piscicultura: Intensificam-se as reservas de alevinos. Na semana, os preços das carpas situaram-se entre 3,50 e 7,00 R$/kg, dependendo da espécie e do tamanho. Valores estáveis na semana.
  • Suinocultura: Os preços dos principais insumos da ração continuam baixos. O preço do suíno permaneceu em R$ 3,10/kg, mais a tipificação de carcaças, para as integradoras. Preço estável na semana.
  • Avicultura/produção de ovos: Na avicultura colonial a produção de ovos continua normal. A produção, o abate e a comercialização de frangos pelas integradoras estão dentro da normalidade.

Tabela de preços praticados na semana

Produto Preço médio da semana R$ Observações
Soja 64,00/sc em 21 dias Preço Cotrel
Milho 25,00/sc em 35 dias Preço Cotrel
Feijão 100,00/sc em 35 dias Preço Cotrel
Leite 0,85/l Preço médio ao produtor
Mel 20,00/kg Preço produtor
Carpa (peixe vivo) 3,50 à 7,00 nas feiras Preço do produtor
Suínos 3,10/kg Preço Cotrel
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