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Religião

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As duas crianças!

Confira

Por: Pe. Maicon A. Malacarne
Fotos: Reprodução

No sábado, 19 de setembro de 1846, bem cedo, duas crianças subiram as ladeiras do monte Planeau. O sol resplandecia sobre as pastagens… Ao meio dia, no fundo do vale, o sino da Igreja da aldeia tocou a hora do Angelus. Maximino e Melânia tornaram a subir pelo vale até a “fonte dos homens”. Bem ali, comeram pão e um pedaço de queijo. Outros meninos pastores juntaram-se aos dois e conversavam. Mais tarde, Maximino e Melânia atravessaram o regato e desceram alguns passos até os dois assentos de pedras empilhadas, junto à poça seca de uma fonte sem água.

Contrariamente a seu costume, as duas crianças se estenderam sobre a relva…e adormeceram. O clima sob o sol de final de verão era agradável. Nem uma nuvem no céu. Silêncio da montanha.

Bruscamente, Melânia sacudiu Maximino: “Maximino, Maximino, vem depressa, vamos ver nossas vacas… Não sei onde andam!”. Rapidamente sobem a ladeira oposta. Voltando-se, tem diante de si toda a pradaria: as vacas lá estão ruminando calmamente. Os dois pastores se tranquilizam. Melânia começou a descer. A meio caminho se detêm imóvel e, de susto, deixou cair o cajado.

“Maximino, olha lá, aquele clarão!” Junto à pequena fonte, sobre um dos assentos de pedra…um globo de fogo. “É como se o sol tivesse caído lá”. No entanto, o sol continua brilhando num céu, sem nuvens. Maximino correu gritando: – “Onde está? Onde está?” Melânia estendeu o dedo para o fundo do vale onde haviam dormido. Maximino ficou perto dela e cheio de medo e disse:- “Segura o teu cajado, vai! Eu seguro o meu e lhe darei uma paulada se nos fizer qualquer coisa”. O clarão se mexeu, se agitou, girou sobre si mesmo. Eis que apareceu uma mulher, assentada, a cabeça entre as mãos, os cotovelos sobre os joelhos, numa atitude de profunda beleza e devoção.

“Fazei bem vossa oração, meus filhos?… Ah! Meus filhos, é preciso fazê-la bem, pela noite e pela manhã, dizendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria quando não puderdes dizer mais. Quando puderdes dizer mais, dizei mais…”
….
Nossa Senhora da Salette continua sendo a boa Mãe, a reconciliadora, o coração grande, a grande luz que convida a vencer toda escuridão e abraçar toda possibilidade de perdão!

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