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Bebê nasce em parto empelicado e emociona médicos em Erechim

Estima-se que esse tipo de parto aconteça uma vez a cada 80 mil nascimentos.

Por: Cristiane Rhoden
Fotos: Arquivo Pessoal

O milagre da vida é fascinante e surpreendente. Só que quando acontece de forma rara e em meio a uma pandemia mundial que tem ceifado milhares de vidas, a sensação é inexplicável. Foi com esse sentimento que médicos e enfermeiros da Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim trouxeram ao mundo a pequena Cecília Aschidamini. O bebê nasceu sem romper a bolsa amniótica, o chamado parto empelicado, e emocionou os profissionais da saúde.

Cecília nasceu às 22h36 da noite desta quinta-feira, 09, com 38 semanas de gestação, pesando 3,035 kg e com 48 cm. A médica residente do serviço de ginecologia do Santa Terezinha e quem realizou o parto, Luma Carolynne Borges, ainda perde o fôlego ao falar do nascimento tão raro. “O parto empelicado é uma raridade. Estou no meu terceiro ano de residência, e não tinha conseguido fazer ainda com um bebê a termo. A bolsa sempre rompia quando estava tirando o nenê. Então foi muito gratificante conseguir, e o pai poder presenciar e registrar tudo, foi muito emocionante”, revela. Luma estava acompanhado do médico ginecologista, Luciano Webber que era o preceptor do dia.

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Os pais da bebê, Simone Klimaczewski e Rafael Aschidamini  se dizem surpresos com o fato e celebram: “Uma alegria neste momento de pandemia que tem trazido tristeza para tanta gente. Vivemos dias de incertezas e esse parto tão bonito nos encheu de esperança e felicidade. Agora queremos comemorar em casa junto com nosso outro filho Augusto, de dois anos, que também está ansioso para conhecer a maninha”, declara o pai.

Cecília está muito bem e deve ir para para casa neste sábado, 11.

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O que é o parto empelicado

 

Na maioria dos casos, o saco amniótico, também conhecido como bolsa, se rompe durante o trabalho de parto, pouco depois de a mulher sentir as primeiras contrações. Porém, em algumas situações raras, isso não acontece e o bebê nasce ainda envolto pela fina, mas resistente membrana que o manteve imerso em líquido amniótico durante os nove meses de gestação. Os partos que ocorrem dessa maneira são conhecidos como empelicados e estima-se que aconteçam 1 vez a cada 80 mil nascimentos.

Em diversas culturas e relatos que vêm desde os tempos medievais, nascer dentro do saco amniótico é considerado um sinal de boa sorte para o bebê.

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