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Câmera escondida em resort: polícia ouve hóspedes nesta terça-feira 

Turistas que acharam o objeto entrarão na Justiça para pedir indenização por danos morais e materiais pelo ocorrido

Por: CNN
Fotos: Reprodução

O casal de turistas de São Paulo, que encontrou uma câmera escondida em uma tomada, no quarto de um resort de Porto de Galinhas (PE), deve ser ouvido pela Polícia Civil de Pernambuco na tarde desta terça-feira (23).

O depoimento, que está agendado para as 14h, acontecerá por meio de videoconferência, pois as vítimas já regressaram a São Paulo.

Até o momento, o advogado do casal, Roque Henrique Moura Campos, não teve acesso ao inquérito policial conduzido pela Delegacia de Porto de Galinhas. A conclusão da investigação policial é aguardada para eventuais punições aos responsabilizados criminalmente no caso.

Ação judicial

Paralelamente, os turistas pretendem ingressar coma ação na esfera cível. O advogado das vítimas informou que entrará com pedido liminar para que sejam coibidos quaisquer tipos de divulgações de informações ou imagens que possam ter sido captadas de seus clientes.

Na ação, que deve ser impetrada na tarde de hoje (23), também será pedida indenização por danos morais e materiais.

Nos autos, ainda segundo Campos, serão anexados os laudos médicos que apontam o desencadeamento de transtorno de ansiedade na turista que localizou a câmera instalada no quarto da hospedagem.

Os turistas pretendem processar a empresa responsável pela administração do imóvel, a proprietária da unidade e a companhia que intermediou a reserva.

O advogado também solicitará que o processo corra sob sigilo.

Relembre o caso

Um casal de turistas encontrou uma câmera escondida em um quarto de hotel em um resort onde se hospedavam em Porto de Galinhas, litoral de Pernambuco. O caso aconteceu no último dia 17 de janeiro e está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco.

Segundo a polícia, os turistas perceberam o equipamento ao notarem uma luz em uma das tomadas do quarto. Ao olharem de perto, perceberam que havia um aparelho de gravação no local, que estava apontado para a cama de casal do quarto.  Ainda segundo o delegado, havia um cartão de memória anexado ao dispositivo.

A empresa Carpe Diem, responsável pela administração do imóvel, disse que “repudia esse tipo de atividade criminosa” e que está prestando todo apoio aos hóspedes e às autoridades policiais.

Em nota enviada à CNN, a sucursal pernambucana da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/PE) manifestou sua “profunda indignação” com o ocorrido. “Repudiamos veementemente tal violação e desejamos expressar nossa solidariedade para com as vítimas”, diz o comunicado.

A ABIH/PE também esclarece que a hospedaria não se trata de um hotel, tampouco um resort, portanto não é associada à entidade. “Um episódio como este explicita a fragilidade neste modelo de hospedagem”, declarou a associação.

Conheça o local onde caso ocorreu

Nas redes sociais, o Oka Beach Residence se apresenta como um serviço de “flats para locar em Muro Alto”, em Porto de Galinhas. “Somos um condomínio residencial, porém muitos proprietários locam seus imóveis”, diz a administração. Os apartamentos têm pelo menos 32 metros quadrados de área. 

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