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Religião

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Crescer no amor!

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Por: Pe. Maicon A. Malacarne
Fotos: Reprodução

O evangelho deste 27º Domingo do Tempo Comum apresenta Jesus sendo questionado pelos fariseus a respeito do divórcio (Mc 10,2-16). Um tema difícil e conflituoso! Mais do que aprofundar a discussão entre o que é lícito ou ilícito, é fundamental meditar a qualidade amorosa das nossas relações e a experiência do matrimônio como um verdadeiro caminho na direção da plenitude do amor!

Aprender amar é uma trajetória difícil! O amor humano é cheio de limites e imperfeições e todos podemos errar, também dentro do matrimônio. O Papa Francisco seguidamente repete que «quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso». O fracasso é uma escola para crescer e amadurecer no amor!

Jesus retomou o plano criador de Deus, do livro do Gênesis, «uma só carne», para evidenciar que o amor vem de Deus e a pessoa humana só consegue viver a unidade com Deus na medida que ama. Pelo matrimônio, o convite é proteger o amor contra todo o fechamento, contra «a dureza do coração». A dureza é instrumentalizar o amor às gratificações individuais, ao risco de relacionar-se apenas para tirar proveito, para satisfação pessoal.

Um dos maiores compromissos da vida é manter-se fiel a quem se prometeu amar! Trata-se de proteger o amor com a potência da fidelidade! Dentro do matrimônio (mas não só!), ser fiel significa estabelecer uma aliança, um pacto de amor: «aconteça o que acontecer, eu estarei sempre aqui»!

O evangelho, ao retomar o projeto do amor primeiro de Deus e convidar a fidelidade da relação esponsal, também coloca a mulher na mesma condição do homem, negando os privilégios de um sistema patriarcal. Crescer no amor significa romper com as categorias de superioridade e de inferioridade.

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