Como a dança pode mudar a sua vida? Para algumas pessoas dançar significa liberdade, e é uma forma de trazer alegria e de continuar sonhando. E não importa a idade, se é desde criança, adulto ou idoso, e também não importa o estilo de dança, o importante é se sentir bem.

Como é o caso da Albina Sartori, de 86 anos, para ela dançar é parte da sua rotina. Integrante há 16 anos do grupo Vovós Sim, Velhas Jamais, que pertence ao Grupo Folclórico Polonês de Erechim (JUPEM), ela conta que sua vida mudou depois que começou a participar do projeto. “Quem me convidou para participar foi a Professora Meliza e desde que entrei minha vida mudou. Estar no grupo me traz alegria em viver, de continuar sonhando e enfrentando desafios mesmo aos 86 anos”, conta.

E a vontade de enfrentar desafios é tanta que Albina já conquistou até títulos internacionais nos eventos que o grupo participa. “Conquistei o título de Rainha no Festival de Piratuba e de Primeira Princesa em Buenos Aires. Foi muito emocionante, ficará guardada na minha memória como dias muito especiais”, relembra.

A integrante do grupo conta que sua principal motivação e fonte de apoio é a família. “Eles sempre estão lá por mim, me apoiando em todos os momentos, vibrando e torcendo”, conta Albina.

Além dos títulos conquistados, o grupo também proporcionou mais amigos na vida de Albina. “Gosto de participar do grupo porque além de ajudar na saúde, também construí novas amizades e estar na companhia de todos é muito bom”, conta.

Gratidão é o que prevalece na relação de Albina com o grupo, e por isso ela deixa a recomendação. “Participar de algum grupo é muito importante para se integrar, para ter uma vida ativa e feliz. Eu amo a minha vida e sou muito feliz e grata por tudo que o grupo me proporcionou, por isso acho que todos deveriam participar de algo que os faça feliz”, finaliza.