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Fachin engrossa o coro contra o voto ‘impresso’ e fala em ‘pré-fascismo’

Ministro se junta a colegas nos ataques à medida

Por: Revista Oeste

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Edson Fachin, subiu o tom contra críticas às eleições. Para ele, a democracia está sendo posta em xeque por “atores políticos que almejam sequestrar o poder” das mãos dos brasileiros. “Estabelecendo um regime de inverdade consensual, um acordo sobre a mentira, que é fruto desses tempos denominados de pós-verdade, o que a rigor é a antessala, é um pré-fascismo”, declarou, nesta quinta-feira, 22, durante uma live da entidade Transparência Eleitoral Brasil, no II Encontro Internacional Democracia na Pós-pandemia. Fachin se une a Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso no que diz respeito às declarações públicas a favor do software das urnas.

Ao tratar do voto auditável, o magistrado falou em “regime de exceção”. “Tudo isso se assenta em acusações de fraude categoricamente vazias de provas e sem respaldo na realidade”, afirmou, ao mencionar que há governantes que querem mudar as regras do jogo, sem obedecê-las. “O discurso contra as eleições é nada mais do que o anúncio de um golpe contra a Constituição, havido como tática elementar de um novo coronelismo”, disse. Atualmente, tramita em uma comissão especial da Câmara dos Deputados uma proposta de emenda à Constituição que prevê a impressão do comprovante do voto. O eleitor não tem contato com o papel que cai em uma urna lacrada, depois de a pessoa indicar quem escolheu.

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