Histórias da Realeza: Conheça a História de Yáskara Sperhacke, Rainha da III Frinape
Rainhas da Frinape: Conheça as mulheres que fazem parte da história de Erechim
Em 1966, Erechim recebia a primeira edição da Frinape, Feira criada com o objetivo de potencializar a economia regional, e que ao longo dos anos conquistou o coração dos erechinenses, se tornando símbolo da cidade. A Feira traz indústria, comércio, serviços, agropecuária, tecnologia e entretenimento, mas o que encanta desde a criança mais nova até a geração mais antiga são as rainhas que já passaram por lá. Toda edição uma nova jovem é eternizada na memória de quem passa pela feira. Seja pela beleza ou pelo carisma, elas sempre são lembradas.
Em 1982, após uma pausa de 14 anos, a Frinape voltava com o objetivo de reerguer a economia da cidade e trazer mais visibilidade para Erechim. Naquele ano, Yáskara Sperhacke foi coroada como Rainha da III Edição da Feira e conta que se sentiu honrada em poder contribuir com o município. “Fiquei muito contente em poder, nesse processo, contribuir para o crescimento da cidade, além de participar ativamente ajudando a promover eventos que trouxeram benefícios significativos para Erechim”, conta.
Além do retorno da Feira, naquele ano foi inaugurada a I Festa Nacional do Chimarrão, evento que busca homenagear a tão famosa tradição gaúcha. Yáskara relembra que se sentia a vontade para representar a cidade mas que também era desafiador. “Participei ativamente desse processo e ajudei a promover eventos que trouxeram benefícios significativos. Como rainha, me sentia à vontade em representar a cidade da melhor maneira possível, mas também existia a responsabilidade de estar presente em diversos eventos de divulgação, que incluía aparições em TV, rádio e visitas a cidades no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Era bastante desafiador”, relembra.
Escolhida pela Comissão Social da época, Yáskara conta que se destacava pela boa comunicação. “Eu possuía conhecimentos gerais e participava das diversas atividades desenvolvidas na região, Sempre fui muito comunicativa e desenvolta, então a comissão social me escolheu para ser rainha naquele ano”, conta.
E são os momentos onde teve a oportunidade de demonstrar essas qualidades que ela se recorda com carinho. “Um exemplo marcante para mim foi participar de um encontro de empresas de aviação em Balneário Camboriú. Lá, tive a oportunidade de interagir com pessoas de diversos países, ampliar meus contatos internacionais e adquirir uma valiosa experiência”, recorda.
Hoje, Yáskara busca dedicar seu tempo entre seus projetos pessoais e a sua família, com quem contou com o apoio para viver a experiência como rainha. “Essa experiência não foi vivida sozinha, tive o privilégio de contar com o apoio da minha mãe, Judite Bolzan Sandri, que confeccionou todos os meus trajes, e da minha irmã, Cyntia Sperhacke, que, além de atuar como recepcionista, também apresentou a feira e acompanhou os visitantes, contribuindo significativamente para o sucesso do evento”, finaliza.
As princesas daquele ano foram Marta Tonin, Adriana Linkiewski, Mônica Funfgelt e Sônia Gotler.