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Segurança

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Novo presídio em Erechim será construído a partir de parceria público privada

Superlotação e estrutura comprometida, inviabilizam reformas ou ampliações no atual espaço

Por: Da Redação
Fotos: Paloma Mocelin

Na última terça-feira foi entregue à Secretaria Estadual de Segurança Pública uma relação dos imóveis pertencentes ao Estado em Erechim e que não estão sendo utilizados. após uma avaliação desses imóveis por uma equipe do Governo do Estado, eles deverão ser disponibilizados a empresas interessadas em permutar os prédios ou terrenos pela construção de um novo presídio em Erechim.

A informação foi confirmada pela promotora de justiça Karina Denicol, que integra um grupo formado por representantes de diversos órgãos e que busca uma solução para a situação da atual casa prisional. Atualmente são 530 presos ocupando um espaço destinado a 240. “É um presídio muito antigo, em que há dificuldade de fazer ampliações ou reformas”, explicou a promotora.

Karina conta que em função da instauração de um expediente, foi formada uma comissão, integrada por Susepe, Ministério Público, Consepro, Judiciário, Legislativo e Prefeitura, que foi a Porto Alegre se reunir com o secretário de Segurança, César Schirmer, que deixou mais concreta a possibilidade de construir um novo presídio em Erechim.

Na última terça-feira, em reunião com o secretário adjunto da Segurança, foi reafirmada a construção mediante permuta numa parceria público-privada. “Entregamos um apanhado dos imóveis do estado inativos na região. Agora o governo deverá enviar uma comissão para fazer avaliação desses imóveis, para saber quantos seriam necessários para cobrir o custo da construção que seria feita por uma empresa privada”, explica.

Segundo a promotora, a área onde deverá ser construído o presídio é a mesma que chegou a ser desapropriada pelo município de Erechim há alguns anos, quando um novo presídio seria construído com verbas federais. Como a obra não aconteceu, a área foi devolvida.

“Buscamos o comprometimento do governo, que já existe. Estamos mobilizando pra agilizar o quanto antes”, comenta Karina, lembrando que no início deste ano, presos do regime semiaberto foram transferidos para o regime domiciliar em função da superlotação. “A situação do presídio é grave. Estamos preocupados com a condição dos presos, dos agentes e também da sociedade”, completa.

 

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