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Polícia procura suspeitos de roubo milionário no Paraguai

Investigação aponta o envolvimento de um paraguaio e um brasileiro; vínculos com organização criminosa estão sendo apurados

Por: H2FOZ
Fotos: Divulgação

Integrantes da Polícia Nacional do Paraguai concederam, na noite dessa terça-feira (6), entrevista coletiva sobre o roubo milionário ocorrido em Ciudad del Este, no fim de semana, no qual o cofre da Associação de Trabalhadores Cambistas (ATC) foi esvaziado por indivíduos que escavaram um túnel para invadir o local.

De acordo com o delegado César Silguero, chefe da Direção de Investigação de Delitos, um paraguaio e um brasileiro, cujos nomes não foram oficialmente divulgados, estão sendo procurados por suspeita de envolvimento direto no roubo. Os vínculos da dupla com organizações criminosas do Brasil também são alvo de apuração.

“Há uma pessoa, plenamente identificada e já com ordem de captura, cidadão paraguaio; e também há outra pessoa, praticamente identificada, que é estrangeira”, apontou Silguero.

No final da manhã de ontem (6), os policiais encontraram a ponta do túnel, que tinha como ponto de partida os fundos de uma sala comercial na Rua Camilo Recalde, do outro lado da Rodovia Internacional PY02. A sede da ATC fica na Avenida Monseñor Rodríguez, a cerca de 200 metros de distância.

Segundo os jornais ABC Color e La Nación, os homens agora procurados são os responsáveis pelo aluguel da sala comercial, que teria sido locada em nome de um homem paraguaio, mas era explorada por um casal de nacionalidade brasileira, que vendia camisas “alternativas” de times de futebol.

Um cidadão argentino, que chegou a ser detido no início da tarde em um hotel de Ciudad del Este, por suspeita de vinculação com o caso, foi libertado horas mais tarde devido à ausência de provas.

Além das autoridades paraguaias, agentes da Delegacia de Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu foram chamados para auxiliar nas diligências iniciais, tendo em vista o histórico de cooperação bilateral e a suspeita de que grupos criminosos brasileiros estejam envolvidos com o golpe, que exigiu grande logística e investimento.

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