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Economia

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RGE estima que economia com horário de verão seria suficiente para abastecer Erechim por 10 dias

Relógios serão adiantados em uma hora à meia-noite

Por: Da Redação

O Horário Brasileiro de Verão 2017/2018 começará à zero hora de domingo, 15 de outubro de 2017, com seu término previsto para a meia-noite do dia 18 de fevereiro de 2018, durando 127 dias. Apesar de proporcionar uma economia no consumo de eletricidade, o objetivo principal é a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional durante o horário de ponta, das 19h às 22h. Isso é possível porque a energia elétrica passa a ser utilizada mais tarde, em função do adiantamento de uma hora. O efeito provocado é o de não haver a coincidência de maior uso da energia com o consumo existente ao longo do dia pelo comércio e pela indústria.

Na média, as pessoas chegam em casa a partir das 18h, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo. No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19h, quando o consumo industrial começa a cair.

 

Conforme a RGE, ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento de entrada em funcionamento desses equipamentos. Dessa forma, o ganho, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico no momento que o sistema atinge o seu pico de carga coincidente. A redução real de consumo projetada para toda a área de concessão da RGE é de cerca de 8.880 MWh na faixa de horário das 19h às 22h, o que equivale ao consumo residencial de uma cidade como Canela por 30 dias. Se comparado ao consumo de Erechim, a economia projetada pela RGE nesse período, seria suficiente para abastecer o município por 10 dias. A RGE atende 255 municípios gaúchos, o que representa 54% do total de municípios do Estado

 

Economia estimada e relação de consumo na regiãoa tendida pela RGE

Cidade Quantidade de dias
Antônio Prado 55
Bento Gonçalves 7
Cachoeirinha 10
Cambará do Sul 211
Canela 30
Caxias do Sul 2
Cruz Alta 25
Erechim 10
Garibaldi 19
Gramado 24
Gravataí 3
Nova Petrópolis 47
Passo Fundo 6
Sarandi 53
Vacaria 18

 

Histórico no Brasil
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o horário de verão acontece há 28 anos. Esta é 43ª edição do horário de verão no Brasil. Os estados que adotam a medida são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

 

Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional. Segundo o artigo primeiro do decreto 6.558, fica instituído que a hora de verão de todos os anos tem início a partir de zero hora do terceiro domingo do mês de outubro, até a zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte.

 

Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Entre eles estão os países membros da União Europeia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).

 

 

Dicas da RGE para economia de energia elétrica

 

–  Nos dias quentes, colocar o chuveiro na posição “verão” (o consumo será cerca de 30% menor). Em algumas cidades é possível até desligar o chuveiro, e tomar uma ducha para refrescar!

 

–  Limpar periodicamente os orifícios de saída de água do chuveiro;

 

–  Tomar banhos mais rápidos e desligar a torneira ao se ensaboar;

 

–  Nunca reaproveitar uma resistência queimada. Isso provoca o aumento do consumo e coloca em risco a segurança do usuário;

 

–  Uma boa opção também são os aquecedores solares para água, que cada vez mais possuem preços atrativos e necessitam de baixa manutenção.

 

–  Instalar a geladeira em local bem ventilado, não encostada em paredes ou móveis, longe de raios solares e fontes de calor, como fogões e estufas;

 

–  Nunca utilizar a parte traseira da geladeira para secar panos ou roupas;

 

–  Nunca colocar alimentos quentes na geladeira e não forrar as prateleiras da geladeira;

 

–  Não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e não se esquecer de manter as borrachas de vedação da porta em bom estado. Um bom teste é colocar uma folha de papel, fechar a porta da geladeira e tentar retirá-la. Se a folha sair muito fácil, pode ser que a borracha já esteja precisando de atenção;

 

–  Apagar a luz ao sair de um ambiente;

 

–  Não dormir com a televisão ligada;

 

–  Não usar benjamins (peça para ligar vários aparelhos a uma só tomada);

 

–  Acumular roupas para lavar e também para passar. O tempo para aquecer o ferro representa um consumo bem alto, é melhor que isso seja feito menos vezes;

 

–  O ferro elétrico tem regulagem de temperatura, procure separar as roupas por temperatura que serão passadas, assim pode tornar o uso mais econômico;

 

–  Limpe o filtro da máquina de lavar com frequência;

 

–  Nos banheiros, cozinhas, lavanderia e garagem, instalar lâmpadas LED. Elas iluminam melhor, duram mais e gastam menos energia. Se, para iluminar uma cozinha, utiliza-se uma lâmpada incandescente de 100 Watts, a substituição por uma modelo a LED pode trazer uma economia de até de 80%;

 

–  A substituição das lâmpadas incandescentes e fluorescentes para tecnologia LED é importante também quando pensamos no aquecimento do ambiente, sendo que a incandescente aquece muito, e a LED é fria. Não aumentando o aquecimento do ambiente, é possível se utilizar menos o ar condicionado e ventilador.

 

–  Sempre manter os ambientes o mais arejado possível, abrir cortinas e janelas ajuda na ventilação e reduz a necessidade de ar condicionado e ventiladores, além de ser ótimo para a saúde manter o ar sempre renovado, evitando a proliferação de resfriados, por exemplo. Como no verão há muitos insetos, uma boa ideia, é colocar tela na janela, assim é possível deixar as janelas abertas.

 

–  Quando o uso do ar condicionado é inevitável, o ideal é utilizá-lo da melhor maneira possível, evitar longos períodos ligados, utilizar a função timer, deixar durante a noite por volta dos 23º, que mantém o ar numa temperatura agradável e não provoca esforço demasiado nos equipamentos.

 

–  Os equipamentos de ar condicionado também possuem selo PROCEL, e é interessante que isto seja observado na compra, sempre buscando aparelhos com selo A.

 

–  Manter os filtros do ar limpos também é uma ótima iniciativa de economia, pois assim o motor não se esforçará mais que o ideal.

A Rio Grande Energia (RGE), pertencente à CPFL Energia, é a distribuidora de energia elétrica da região norte-nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Originada do modelo de concessão pública para distribuição de energia elétrica em 21 de outubro de 1997, a empresa atende 255 municípios gaúchos, o que representa 54% do total de municípios do Estado.

A área de cobertura da RGE divide-se em duas grandes regionais: a Centro, com sede em Passo Fundo, e a Leste, com sede em Caxias do Sul. São 90.718 km² – 34% do território do Estado. Agrupadas, essas regiões apresentam um dos melhores índices sociais e econômicos do Brasil e também são as responsáveis pelo maior polo agrícola, pecuário, industrial e turístico do estado.

Já CPFL Energia, há 104 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

No Brasil, com 14,3% de participação, a CPFL Energia é líder no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,1 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

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