divdiv
PUBLICIDADE

Agronegócio

Publicidade

SUTRAF-AU participa de Seminário Internacional

Seminário Internacional de Educação do Campo reúne professores, estudantes e trabalhadores para debater sobre as dificuldades e soluções para o desenvolvimento da educação das comunidades camponesas

Por: Asscom
Fotos: Jéssica Scartazzini/ FETRAF-RS

Um momento de discussão e de reflexão sobre educação, política e sociedade brasileira e de toda a América Latina é dessa forma que foi dado início ao III SIFEDOC- Seminário Internacional de Educação do Campo e III Fórum de Educação do Campo da Região Norte do Rio Grande do Sul.

Diversas lideranças sindicais, políticas e sociais estiveram presentes na cerimônia de abertura que contou com a presença do reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Jaime Giolo, o representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (FETRAF-RS), Rui Valença e também com o coordenador geral do Sindicato Unificado dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Alto Uruguai (SUTRAF-AU), Douglas Cenci.

Com o tema “Resistencia e Emancipação Social e Humana”, o III SIFEDOC, será realizado durante três dias, no Parque da Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (ACCIE), sendo que algumas oficinas também ocorrerão em salas e auditórios da UFFS.

Representando a Agricultura Familiar, Cenci destacou em seu discurso a importância de mobilização da população no atual momento vivido no país. “Vivemos um momento onde se coloca nossas políticas públicas em questionamento, onde se questiona a nossa democracia, a nossa aposentadoria, os nossos direitos trabalhistas e a nossa educação. Infelizmente, vivemos o momento onde se fala em “Escola Sem Partido”, de Reforma do Ensino Médio, do congelamento de recursos, o fechamento das escolas do campo, o parcelamento de salários dos professores da Rede Estadual, que representam uma serie de prejuízos para nós. O descaso com a educação, o desmonte do Estado é um conjunto de cenários que fragilizam a sociedade brasileira e de modo especial os trabalhadores”, explicou.

Através de apresentações de trabalhos científicos, seminários e oficinas o III SIFEDOC busca promover a formulação de políticas públicas para a educação no campo, contribuindo também para o desenvolvimento das comunidades. “O seminário tem muitos desafios, e um deles é encontrar alternativas diante, do avanço do conservadorismo, do individualismo, da acomodação da população diante dos governos. Precisamos discutir tudo isso, porque dialoga com a educação no campo e dessa forma podemos enfrentar o desmonte do Estado, da educação, dos valores, de conhecimento. Temos muito a compartilhar com as nossas diferentes formas de educar, seja em sala de aula, na luta, no trabalho ou nas organizações. Serão três dias de muito acumulo, de muito debate e que sirva para que continuemos com a posição de lutar pelos nossos direitos, nossos sonhos e ideais, então esperamos que esse seja o nosso legado para encontrarmos as alternativas que precisamos, viva a educação e a agricultura familiar”, finalizou.

A programação de quarta-feira contou com a conferência de abertura Atualidade da América Latina e os desafios à classe trabalhadora: Trabalho, Capital e Campesinato, realizada por Gustavo Codas (Fundação Perseu Abramo) e João Pedro Stedille (MST), sob a coordenação de Antônio Andrioli (UFFS).

Um ato político em Defesa à Educação pública “Educação é direito não mercadoria”, sob a coordenação de Douglas Cenci (SUTRAF-AU) e Émerson Neves da Silva (UFFS) também foi realizado.

O III SIFEDOC é promovido pela UFFS, Instituto Federal do Rio Grande do Sul, FEAB – Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil, UERGS, UFPEL, MAB, Via Campesina, UFRGS, Unipampa, UFSM, MST, SUTRAF-AU, FETRAF RS, FURG, Instituto Educar de Pontão e Instituto de Educação Josué de Castro, com apoio da ACCIE e Cresol.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE