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Vicente, erechinense de 4 anos, é portador de síndrome rara e busca tratamento na Tailândia

Vicente foi diagnosticado aos 5 meses com Síndrome de Morsier

Por: Da Redação
Fotos: Arquivo Pessoal

Cinco meses após o nascimento, Vicente Paludo Da Silva Geremias foi diagnosticado com a Síndrome de Morsier. Esse era só começo de uma longa batalha contra a doença, que ainda não terminou.

A família descobriu a síndrome, considerada rara, quando o menino tinha 5 meses de vida, através de uma ressonância. A doença, que se desenvolve no final do primeiro mês de gestação, é uma malformação congênita que ocorre no cérebro e causa atrofia dos nervos ópticos, ausência do septo pelúcido, cegueira bilateral e estrabismo. Além disso, Vicente também desenvolveu deficiência hormonal na hipófise seguido da diabetes insipidus, um tipo raro de diabete, e também intolerância momentânea à lactose.

Os primeiros anos do pequeno erechinense foram marcados por dificuldades no desenvolvimento motor, formação do tronco, além problemas para ingerir alimentos. “Ele não ingeria nenhum tipo de alimento sólido no começo. Faz apenas 1 ano e 8 meses desde que ele começou a conseguir comer. Precisávamos importar leite da Alemanha para ele, conseguimos 45 dias pela justiça e 3 meses nós bancamos. Foi muito trabalhoso e difícil”, relatam os pais.

Hoje, aos 4 anos, com a ajuda da fisioterapia motora, terapia ocupacional e fonoaudiologia, Vicente desenvolveu ouvido absoluto e com isso uma paixão surgiu: a gaita. “Ele não tem a força e destreza de puxar uma gaita, mas sabe tocar nas teclas e com isso toca de tudo um pouco, desde Dó Ré Mi Fá, Baby Shark, Marília Mendonça, Naldo, AC DC, Anna Júlia, e Parabéns para Você”, contam os pais.

Recentemente, Vicente foi aceito para um tratamento de células-tronco na clínica Beike Biotech, localizada na Tailândia. “Além deste procedimento, que custa aproximadamente 350 mil reais, um valor bastante significativo e que ultrapassa nossos recursos, nosso filho ainda vai precisar de outros três procedimentos”, contam os pais.

Apesar disso, o casal conta que não pretende desistir de proporcionar uma vida melhor para o filho. “Estamos lutando para dar um procedimento para nosso filho, para dar a oportunidade dele ver o mundo, porque imaginamos um futuro melhor juntos”, finalizam.

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