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Religião

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O evangelho propõe uma chave educativa e de profunda espiritualidade

Por: Pe. Maicon A. Malacarne
Fotos: Reprodução

O evangelho de hoje recorda algo difícil e sempre novo: Jesus disse, «com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’» (Lc 7,31-35). Um dos grandes riscos da vida é vê-la passar pela nossa frente e não viver nada, não assumir nada, não se envolver com nada. Nem ‘flauta’, nem ‘lamentações’ nos capturam das distrações e do medo de viver.

Nossa história pessoal, nossas relações, a teia que formamos com o mundo, é o lugar para ‘escutar a música que Deus está tocando’. Em tudo, tudo, há um convite para a ‘dança’, ou seja, para mergulhar e experimentar a sinfonia da vida. Até nas crises mais fortes, nas interrogações mais pujantes, nas lamentações diárias, Deus está ‘tocando’ e convidando a uma vida atenta, desperta, que supera o mecanicismo.

O evangelho propõe uma chave educativa e de profunda espiritualidade: trata-se de se envolver com a vida, se envolver com o amor, se envolver com o sofrimento do outro sendo portadores do remédio da consolação. Em alguns casos, o envolvimento mais bonito significa chorar juntos, silenciar juntos, esperar juntos, rezar juntos.

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