Histórias da Realeza: Conheça a História de Livia Condah, Rainha da XIII Frinape
Rainhas da Frinape: Conheça as mulheres que fazem parte da história de Erechim
Em 1966, Erechim recebia a primeira edição da Frinape, Feira criada com o objetivo de potencializar a economia regional, e que ao longo dos anos conquistou o coração dos erechinenses, se tornando símbolo da cidade. A Feira traz indústria, comércio, serviços, agropecuária, tecnologia e entretenimento, mas o que encanta desde a criança mais nova até a geração mais antiga são as rainhas que já passaram por lá. Toda edição uma nova jovem é eternizada na memória de quem passa pela feira. Seja pela beleza ou pelo carisma, elas sempre são lembradas.
Foi em 2010 que Livia Condah realizou seu maior sonho de criança: se tornar Rainha da Frinape. Esse sonho surgiu em 1990, quando tinha apenas dois ano de idade e viu Débora Lunardi conquistar o título. “Eu fiquei fascinada pela Débora. Meus pais contam que, mesmo eu mal sabendo falar, ficava dizendo que queria conhecê-la”, relembra.
20 anos depois, Livia foi coroada como Rainha da décima terceira edição da feira e viu sua vida se transformar. “A partir do momento em que chamaram meu nome na final do concurso, já me entreguei totalmente ao compromisso”, conta.
“A Frinape daquele ano foi desafiadora. Todos os dias, da manhã à noite, foram dedicados exclusivamente ao sucesso do evento. As entrevistas em rádio e televisão tornaram-se atividades quase que diárias”, complementa.
Hoje, com 36 anos, Livia é casada, mora em Foz do Iguaçu e se tornou tradutora de inglês, mas nunca esqueceu as experiências e transformações que viveu naquela época. “A Lívia que decidiu concorrer ao posto de Rainha não era mais a mesma Lívia do último dia de Feira. A bagagem de cultura e vivências que adquiri é algo de que me orgulho e pela qual sou grata até hoje”, conta.
E dentre tantos momentos especiais, a tradutora conta que teve um em especial que a marcou para sempre. “Uma lembrança que me aquece o coração foi quando, trajada como Rainha, visitei a residência de um senhor cadeirante chamado Sérgio, marido de uma senhora que trabalhava na casa da minha família. Ele sempre torceu muito por mim quando concorri, mas era impossibilitado de visitar a Feira.
Poder valorizar e retribuir todo o carinho recebido, para mim, valeu mais que qualquer premiação”, relembra.
Foi com esse tipo de apoio que Lívia teve ao seu lado durante o concurso e que leva em seu coração até hoje. “Minha família, a organização do concurso, meus parceiros e minhas companheiras de Corte foram fundamentais para mim em todo esse processo. No meu discurso de despedida, citei que a experiência me ensinou o significado de soberania e coragem, e agora percebo que muito dessas características chegaram até mim através dessas pessoas”, finaliza.
As princesas daquele ano foram Franciele Roberta Rohr e Karine Rochele Anzanello. As princesas étnicas foram Sophia Etges Arenzon – israelita, Isadora Bassani Fahl – alemã, Ana Marta Popoaski – polonesa, Betina Munero Predebon – italiana, Ana Carolina Silva Riberio – nativa, Janaina Vargas Dutra – prenda.