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Musk desafia Alexandre de Moraes e diz que pensa em fechar rede social no Brasil

Em um post na plataforma o empresário anunciou o fim das restrições impostas a perfis na rede social.

Por: O Sul
Fotos: Reprodução

O bilionário Elon Musk, dono da rede social “X”, antigo Twitter, questionou, no sábado (6), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre “tanta censura no Brasil” e informou que derrubou os bloqueios das contas na plataforma impostas pelo magistrado.

Musk respondeu uma postagem do ministro do STF do dia 11 de janeiro com a pergunta: “por que você está exigindo tanta censura no Brasil?”.

Na publicação em que foi feita o questionamento, Alexandre de Moraes elogiava a nomeação de Ricardo Lewandowski ao cargo de ministro da Justiça.

O mandatário do X também realizou uma postagem em seu perfil na plataforma em que ameaça fechar o escritório no Brasil. No mesmo post, ele anunciou o fim das restrições impostas a perfis na rede social.

“Estamos retirando todas as restrições. Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortar o acesso ao X no Brasil. Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá. Mas os princípios são mais importantes do que o lucro”, afirmou Musk.

Desde que comprou a rede social, Musk adotou um discurso de “liberdade de expressão”.

A divulgação de supostos documentos internos, que ficaram conhecidos como “Twitter Files”, apontam que os conteúdos impulsionados pela rede tinham parcialidade.

O primeiro conjunto de relatórios foi divulgado no final de 2022 pelo jornalista Matt Taibbi. Ele compartilhou e-mails internos da empresa sobre a decisão da companhia de suprimir temporariamente uma história do New York Post de 2020. As alegações nunca foram comprovadas.

Na última semana, o assunto voltou à tona quando o jornalista norte-americano Michael Shellenberger postou críticas a Alexandre de Moraes no que está sendo chamado de “Twitter Files Brazil”, composto por prints de e-mails que seriam de um ex-executivo do Twitter, em que ele teria criticado pedidos de acesso a dados de usuários da plataforma pelo Judiciário brasileiro, contrariando a política do próprio Twitter.

O advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, utilizou a plataforma na noite de sábado para se posicionar sobre a fala do empresário.

“É urgente regulamentar as redes sociais. Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades. A paz social é inegociável”, escreveu Messias.

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