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A copa, a eleição, o técnico e o eleitor

"Joguemos junto nesse campo da política, mesmo que não entremos em campo, mas no acompanhamento ininterrupto das ações, dos lances e das táticas que os nossos “líderes’"

Por: Alessandro Dal Zotto

Algumas analogias apresentam-se no mesmo período de tempo, ou seja, em especial uma que podemos e devemos comparar se quisermos tentar mudar, melhorar, avançar, desenvolver o país, precisamos que a outra seja o espelho desse acontecimento.

Me refiro ao momento que está posto, e que a meu ver vem mudando para melhor, porém com muitas arestas que podem ser aparadas, através de estudo, dedicação, bom senso, determinação e de pensamento crítico.

Nos vangloriamos que somos o país do futebol. Ótimo, melhor ainda se usarmos essa paixão pelo futebol, na mesma intensidade para a educação, para a economia e para política, alavancas que realmente mudam nossa vida

Nosso sonho é que sejamos um país desenvolvido, para isso uma revolução educacional faz-se necessário, nesse contexto de copa do mundo, todos – ou a grande maioria – somos técnicos, temos estratégias, temos as jogadas, temos os pitacos do que é melhor, do que pode garantir o resultado.

Porém, para se ter êxito em qualquer área, qualquer trabalho, qual setor é necessário muito estudo, muito treino, muita técnica, determinação, motivação e dedicação.

Pode-se dizer que nós, isso, nós mesmo, que sabemos tudo – ou achamos que tudo sabemos – sobre futebol, as táticas, as estratégias, na base do achismo, precisamos nos aperfeiçoar, aprender e conhecer profundamente a estrutura e realidade do que é futebol.

Depois da copa do mundo, temos eleição, essa é a analogia que me referia no limiar do texto, a necessidade de que os torcedores-técnicos – aqueles do achismo –  tornem-se eleitores/torcedores/técnicos – estudando, conhecendo, pesquisando seus candidatos, suas propostas, seus planos para o estado e o país – saber diferenciar as fakenews do que realmente é verídico.

Assim, quem sabe, ficaríamos irritados com as derrotas que temos sucessivamente há vários anos, na educação, na economia, na política e na qualidade da vida das pessoas, não temos segurança, falta emprego, falta moradia, falta mobilidade urbana, falta saúde e por aí vai.

Espelhemo-nos no futebol, para escalar os melhores na linha de frente dos espaços importantes, joguemos junto nesse campo da política, mesmo que não entremos em campo, mas no acompanhamento ininterrupto das ações, dos lances e das táticas que os nossos “líderes’’ – ou a falta deles –  conduzem o país, os estados e os municípios.

Vai Brasil, ser hexacampeão e sair da segunda divisão dos serviços básicos que a população precisa para viver uma vida digna da carga tributária que se paga.

* Vereador em Erechim

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