A Associação Aquarela Pró Autista nasceu da preocupação e da mobilização de pais e pessoas comprometidas com a causa do Transtorno do Espectro Autista e tem como objetivo o atendimento direto às crianças, jovens e adultos com autismo, da mesma forma que busca prestar suporte as famílias e a sociedade.

A coordenadora da Associação Naiara Soccol conta o que a entidade busca alcançar. “Hoje atendemos 91 crianças e dois adultos com o Transtorno do Espectro Autista. O grande desafio é estimular e desenvolver ao máximo a capacidade e potencial do autista, usando diferentes instrumentos, desenvolvidos ou adaptados”, diz.

As atividades propostas pela Associação Aquarela Pró Autista são desenvolvidas por meio de oficinas:

Atendimentos Psicológicos: Visam proporcionar aos usuários a autonomia de executar as atividades da vida diária, usando técnicas direcionadas, comunicação e independência. Trabalhar na organização de rotina, usar espaços adequadamente para melhor convívio social e independização da vida cotidiana.

Psicomotricidade: Atendimento individual e em grupos, que visam desenvolver e potencializar a capacidade motora e fina e o desenvolvimento cognitivo através do movimento. Desenvolvendo a noção corporal e espacial, a sensibilidade, a interação com o meio e com o outro, apropriando-se de sua imagem, do esquema corporal e da consciência de seu corpo dentro de um ambiente ou de um contexto.

Atendimentos Pedagógicos: Atendimentos individuais e em grupos que visam desenvolver e potencializar a capacidade cognitiva dos usuários, tornando-os mais autônomos possíveis em seu cotidiano.

Oficina de Musicalização: Atendimentos individuais e em grupos de musicalização, com o objetivo de reduzir o estresse e a ansiedade melhorando a qualidade de vida de cada envolvido, estimulando assim a livre expressão, a comunicação e a interação sociocultural.

Atendimento Assistencial: Atuando no acolhimento, escuta sensível dos usuários e suas famílias, através de visitas domiciliares, encaminhamentos e orientações assistenciais entre outras demandas. Acolhida das famílias em situação de vulnerabilidade social com procedimentos profissionais, em defesa dos direitos humanos e sociais.

A coordenadora traz alguns sintomas para ficar em alerta e procurar um especialista se necessário.

Sintomas para ficar em alerta

Atraso anormal na fala, quando criança;

Falta de contato visual;

Caminhar na ponta dos pés;

Movimentos repetitivos ou estereotipados;

Repetição da fala (ecolalia)

Dificuldades em participar de atividades em grupo;

Dificuldades em interpretar expressões faciais e gestos;

Dificuldade em compreender os sentimentos dos outros e expressar os seus;

Manter os mesmos costumes sempre;

Manter o mesmo padrão sempre, e muitas vezes se irritam quando algo é alterado;

Extrema angústia com pequenas mudanças de rotina, como mudar o caminho de casa;

Sensibilidade a barulhos, cheiros, texturas de objetos e roupas;